De Samuel R. Rodrigues a 15 de Abril de 2008
Com todo o respeito pelo professor Luís , que muito estimo e admiro, não posso no entanto, não deixar de reagir a algumas racionalidades que apresenta.
Antes de mais, que fique bem claro que qualquer forma de servidão deve ser combatida seja ela de origem politica ou religiosa, ou vinda de qualquer outra fonte.
O “peguem na charrua” não pode ser tirado do seu contexto.
Calvino, continuador da reforma de Lutero, não se limitou a acabar com a mendicidade em Genebra, mas pôs conjuntamente a funcionar uma acção de solidariedade tal que deixou de haver desemprego e gente sem ter nada quefazer, o que muito deveria inspirar os nossos líderes políticos.
Por outro lado se não estamos dispostos a “pagar” essa solidariedade com o Tibete, que mais têm os outros países que beneficiam desse cuidado, cujos dirigentes, leigos ou religiosos, estão enriquecendo vergonhosamente à custa de nós “outros” e do povo se esquecem ? Eu não lhe vejo nada nas mãos.
O que é triste é de ver que são muitas vezes aqueles mesmos que pegam na charrua de manha à noite, a partir mesmo da tenra infância, a quem é privado o direito de gritar e muito menos de reclamar por liberdade sob pena prisão ou de morte. Isso parece não mobilizar o interesse público, nem as diplomacias hipócritas.
Mas é possível que no final quem tenha razão seja mesmo o pragmatismo do professor Luís.
Já a minha mulher diz que eu sou muito idealista…
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