De Re-ligare a 4 de Abril de 2008
Caro Dr. Melancia
Concordo com o seu insurgimento contra a lógica da igreja Maná. É como o "pensamento moderno" e "laico" funciona! Mas haverá ainda espaço para a Providência na História? E como se fará hoje a leitura dos castigos invocados por Moisés contra o Faraó?
Cumprimentos
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Caro Dr. Melancia <BR>Concordo com o seu insurgimento contra a lógica da igreja Maná. É como o "pensamento moderno" e "laico" funciona! Mas haverá ainda espaço para a Providência na História? E como se fará hoje a leitura dos castigos invocados por Moisés contra o Faraó? <BR>Cumprimentos <BR class=incorrect name="incorrect" <a>Teotonio</A> R. de Souza <BR class=incorrect name="incorrect" <a>http</A> :/ www.gloriainacselsis.wordpress.com /
De Re-ligare a 6 de Abril de 2008
O Prof. Dr. Teotónio de Souza, Director da Licenciatura de História da Univ. Lusófona e Professor do Mestrado de Ciência das Religiões, levanta aqui uma questão pertinente.
Antes de mais, é preciso não esquecer que não é só a História que faz o texto: o texto também faz a História. Com isto quero dizer que o texto que construimos e interpretamos ajuda a construir a nossa realidade. Por isso devemos ser cautelosos em atribuir a Deus aquilo que, na violência da linguagem, o fazemos fruto das nossas limitações de representação, expressão e compreensão. É a «violência das margens» a que Brecht se referia. Paulo dizia que «em parte conhecemos».

Não é verdade que quando falamos de um facto histórico não estamos a falar DESSE facto específico e concreto? O facto histórico não existe - o que existe é a nossa interpretação, representaçãp e percepção do facto! E quando falamos de Deus e dos actos de Deus, não falamos de Deus mas da nossa compreensão, percepção e interpretação de Deus!

Mas o que me aborrece, mesmo, é o culto da personalidade, o endeusamento de um homem e a diabolização de outro, que a Igreja Maná, com tanta facilidade e aparente felicidade, faz usando textos com alguma ligeireza e despudor.

Um abraço
Luís

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