A carta que Bento XVI endereçou à Igreja Católica na China continua a dar
frutos. Terá sido em parte por ela, e pelo diálogo que abriu, que Pequim
permitiu a ida de oito padres católicos chineses para a Alemanha, onde
experimentaram a vida monástica durante um curso que se realizou num
mosteiro beneditino.
A China proibiu todas as ordens monásticas masculinas durante a revolução
cultural, mas esta iniciativa poderá indicar alguma abertura no sentido de
permitir que estas regressem. Algumas ordens femininas já operam no país.
Jeremias Schröder, o abade do mosteiro de Santo Otílio, onde os oito
chineses estiveram hospedados, disse mesmo que a carta do Papa tinha sido
"da maior importância" para possibilitar esta experiência.
O gesto do Governo chinês parece indicar alguma vontade de melhorar as suas
relações com a Igreja Católica. Contudo, o clima de perseguição não
desapareceu por completo. No último dia dos Jogos Olímpicos o Bispo Julius
Zhiguou, da Igreja clandestina, terá sido detido pelas autoridades sem que
se saiba nada sobre o seu paradeiro.
Sofia S.
aluna do 2º ano da Lic. em Ciência das Religiões
*Fontes*: Agencia Lusa, RFM Online, Renascença Online.
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