De Luís Melancia a 27 de Junho de 2009
Olá Rui.
Li o teu texto com atenção. E apercebi-me da tentativa que fazes em explicar que as palavras também são vivas, dinâmicas e que, com o tempo, também mudam de som e de sentido. Mais, e que as palavras sofrem essa violência - essa quase insuportável violência - que é, sempre, uma tradução.
Se Maria foi virgem para o resto da vida e, «pior ainda», se José não era mais do que pai putativo de Jesus...essas são questões que nunca chegaremos a exaurir por completo. E ainda bem; assim vivemos todos na absoluta necessidade de nos relativizarmos a nós próprios e às nossas verdades e, em humildade, fazermos espaço para a possivel certeza do outro. Dizes bem: «Não deixando que questões tão marginais obscureçam a sua fé no Essencial: em Jesus e na sua mensagem de Amor».
Outra questão bem mais fracturante que essa, e que divide ainda mais a casa cristã, é a da imaculada concepção de Maria. Que achas disso?
1 abraço do teu colega de mestrado,
Luís Melancia
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